Uma semana dedicada ao assunto mais falado na atualidade! Nos dias 7 a 11 de junho teremos uma semana especial para falar sobre a importância da imunização. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a vacinação evita entre 2 a 3 milhões de mortes por ano. São elas que ajudam a reduzir as infecções e o agravamento de doenças, internações, bem como estimulam as defesas naturais do corpo, o que permite o desenvolvimento da imunidade.⠀⠀
Grandes especialistas da área irão te ensinar tudo que você precisa saber para estar mais protegido e cuidar de quem você ama.
.07/06.
Imunização para pacientes de grupos de risco e pacientes oncológicos
O que é importante saber, quem tem direito e para pacientes oncológicos, onde buscar a imunização e em que momento do tratamento.
.08/06.
Imunização e os cuidados com o coração
O que os pacientes cardíacos e com doenças crônicas, como Diabetes, precisam saber?
.09 e 10/06.
FÓRUM BRASIL IMUNE
O fórum dedicado ao cenário da imunização no Brasil, vacinação em pacientes de grupos de risco e mais.
.11/06.
Imunização com as demais vacinas disponíveis no SUS
As baixas coberturas e a importância da adesão da população.
.NOTÍCIAS.
Doenças infeciosas já erradicadas do Brasil podem reaparecer após a pandemia de Covid-19
.PERGUNTAS FREQUENTES.
O que é imunização?
Você está imune a uma infecção quando as defesas naturais de seu corpo tiverem aprendido a combatê-la. Isso pode acontecer após ficar exposto a bactérias ou vírus - criando anticorpos -, ou porque recebeu uma vacina específica contra ela. Por esse motivo, a aplicação de uma vacina é chamada “imunização”.
As vacinas são seguras?
Sim, elas são seguras. As vacinas passam por testes rigorosos ao longo das diferentes fases de ensaios clínicos. Os eventos adversos também são monitorados constantemente, tendo na maioria das vezes reações leves e temporais, como dor no local da injeção ou febre baixa. As doenças que as vacinas previnem são bem mais perigosas que os seus efeitos colaterais.
Já me vacinei quando era criança. Preciso tomar alguma vacina?
Pessoas de todas as faixas etárias devem ser vacinadas, seguindo o calendário de vacinação do Ministério da Saúde. Quem está com as vacinas desatualizadas coloca em risco não apenas a própria saúde, mas também pode se tornar um transmissor de doenças, em especial para as crianças e idosos, que são grupos mais vulneráveis. Segundo o Ministério da Saúde, a partir dos 20 anos você precisa se vacinar ao menos contra sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, febre amarela, difteria e tétano. Para se proteger de todas essas doenças, são quatro tipos de vacinas, disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS): a de Hepatite B, tríplice viral, dupla adulto e febre amarela.
Preciso me vacinar contra a gripe anualmente?
A gripe é uma doença grave que mata entre 300 mil e 500 mil pessoas em todo o mundo a cada ano. Mulheres grávidas, crianças pequenas, pessoas idosas que possuem problemas de saúde e qualquer pessoa com uma condição crônica, como asma ou doença cardiovascular, correm maior risco de infecção grave e morte. Como os vírus passam por mutações, as vacinas são atualizadas anualmente, por isso os grupos determinados pelo Ministério da Saúde devem ser imunizados com essa frequência.
Já tive a doença. Devo me vacinar contra ela mesmo assim?
Sim. Após uma infecção nosso corpo tende a gerar anticorpos e outros mecanismos de defesa. No entanto, nem sempre se cria a chamada “memória imunológica”, que é a capacidade do corpo reconhecer uma segunda infecção e combate-la.
Onde é possível me vacinar?
É possível se vacinar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), mais conhecidas como “Posto de Saúde”. No aplicativo Conecte SUS é possível localizar a unidade mais próxima da sua residência. Além disso, alguns outros imunizantes estão disponíveis nos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) para grupos de risco.
O que são grupos de risco?
São pessoas que têm o sistema imunológico enfraquecido, seja por uma doença ou pelo uso de medicamentos e que, por isso, possuem mais chances de contrair infecções, levam a internações e, até mesmo, a morte. Pessoas que vivem com diabetes, que vivem com HIV/Aids, pacientes com câncer ou transplantados, por exemplo, têm situações crônicas de saúde e, portanto, são consideradas de grupos de risco.
Com quem devo falar a respeito da minha imunização?
Você deve sempre conversar com o seu médico sobre a importância da imunização e em que momento ela é adequada para ser realizada, bem como a indicação de quais vacinas e as doses necessárias. Afinal, ele é o profissional que acompanha todo o seu tratamento.
Familiares de pacientes de grupos de risco devem ser vacinados?
Familiares e cuidadores, que moram com o paciente também podem se vacinar, sendo essa uma forma dos conviventes reduzir os riscos de infecção das pessoas com doenças crônicas.
Quais cuidados devo tomar após ser vacinado?
É necessário que os pacientes fiquem atentos a algumas reações como, por exemplo, a febre no período de 48 horas após a vacinação e dor no local da aplicação; caso tiver, utilizar compressa de água fria no local da aplicação. Os antitérmicos não devem ser usados preventivamente, pois podem interferir no resultado da vacina. Qualquer reação adversa a vacina é necessário que o paciente retorne ao local onde a vacina foi aplicada para avaliação.
No caso da vacina contra a COVID-19, os pacientes dos grupos de risco precisam de certos cuidados: 14 dias antes e 14 dias depois da vacina contra a COVID-19 o paciente não pode tomar qualquer outro tipo de vacina.
Para os pacientes com câncer é necessária a avaliação médica, pois para cada caso há um tempo certo de vacinação. Já para os pacientes com problemas no coração, em uso de anticoagulantes, é necessário usar compressa gelada antes e depois da aplicação da vacina. Isso evita o sangramento exagerado.
INICIATIVA E REALIZAÇÃO
PARCERIA
APOIO