POLÍTICA NACIONAL DO CÂNCER

Você sabe o que é?


Entenda a importância da Política Nacional do Câncer para os pacientes em vídeo comentado:


Afinal, o que são as políticas públicas?

Muita gente torce o nariz ao ouvir a palavra POLÍTICA,

mas nossas vidas enquanto cidadãos dependem dela.


O termo “políticas públicas” é um conceito com o qual a maioria de nós já nos deparamos por aí, na TV ou em jornais e revistas.


Em resumo, a política pública é um processo (com uma série

de etapas e regras) que tem por objetivo resolver um problema público. Todos lidamos com situações similares em nossas vidas pessoais e no trabalho: 

E para que as políticas públicas existem?

As políticas públicas dão forma ao país que queremos. Por isso, o conceito de políticas públicas têm que estar no radar da população – e não apenas em período eleitoral!


Especialmente em um país como o Brasil, no qual os recursos financeiros são limitados, as políticas públicas exercem

a importante função de organizar para onde o dinheiro público vai. Elas estão em tudo: nas ruas, parques e praças que frequentamos, no serviço público de saúde do qual utilizamos, no descarte de lixo e na educação.


Então se você ainda tem medo da palavra política e acha que ela não serve para nada, repense!

O que são as políticas públicas de saúde e qual a sua importância?

As políticas públicas de saúde no Brasil são garantidas pela Constituição Federal de 1988. Cabe a essas medidas criar meios para que, de fato, a saúde seja oferecida a todos,

de forma universal, fazendo com que sua promoção, recuperação e proteção sejam plenamente asseguradas.


O que é a Política Nacional do Câncer?

O câncer é a segunda maior causa de mortes no país, com

a previsão de 626.030 novos casos e 225.830 óbitos no ano,

de acordo com o Instituto Nacional do Câncer. Ainda assim,

a oncologia é tratada sem foco no diagnóstico e na jornada integral do paciente. Aliás, o mais comum é vermos relatos

de diagnóstico tardio e tratamentos inacessíveis.


Por ser um assunto urgente, a Política Nacional do Câncer (PNC) teve sua proposta apresentada no dia 7 de dezembro

de 2022, em uma audiência pública na Câmara dos Deputados.

Ela apresenta alterações e revisões da política de combate

ao câncer no Brasil e é uma política de Estado – que se mantém independente de trocas de governo. 

Se eu não tenho câncer, a Política Nacional do Câncer me beneficia de alguma maneira?

Sim. Os serviços de saúde não começam no diagnóstico de uma doença – e sim na promoção da saúde e na prevenção. Quanto mais pessoas se previnem contra doenças, mais pessoas chegam ao diagnóstico precoce, por consequência.


A partir daí, é possível ter tratamentos mais rápidos, menos dolorosos e com menos gastos. Essa última parte é importante – afinal, cria-se uma condição na qual é possível um melhor investimento de recursos.


Uma Política Nacional do Câncer forte beneficia a todos os cidadãos, sejam eles pacientes no momento presente, ou não. Afinal, todos seremos pacientes um dia!

Conclusão: Como a Política Nacional do Câncer afeta sua vida?

Você certamente conhece ou já conheceu alguém que já enfrentou um câncer, sendo que qualquer pessoa pode enfrentar a doença no futuro.


Para que a jornada de um paciente seja completa, é preciso contemplar prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e acompanhamento. Para que isso aconteça, a Política Nacional do Câncer busca fortalecer a Atenção Primária, organizar e reestruturar a média e alta complexidade, além de estimular as mudanças necessárias nos estados e municípios.


Uma política pública forte como essa coloca o paciente com câncer no centro do cuidado, dando a ele o mais importante: um diagnóstico assertivo e um tratamento resolutivo para que seja maior a possibilidade de cura e qualidade de vida.


O Instituto Lado a Lado pela Vida foi a instituição que mais contribuiu para a nova Política Nacional do Câncer, ao longo de 18 meses de muito trabalho e dedicação ao lado da Comissão Especial de Combate ao Câncer, presidida pelo deputado federal Weliton Prado e que tem como relatora a deputada federal Silvia Cristina.


O câncer é uma das causas defendidas pelo Instituto Lado a Lado pela Vida desde 2008, ao lado das Doenças Cardiovasculares e da Saúde do Homem. Acreditamos que só com uma política pública de saúde forte e exequível, que funcione além do papel, será possível garantir mais prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado e na hora em que se precisa para toda a população.  

Glossário

Prevenção da saúde: Um conjunto de atitudes que todas as pessoas precisam tomar para evitar determinados acontecimentos e doenças. Ou seja, a prevenção da saúde passa por uma mudança no estilo de vida, no abandono de alguns hábitos nocivos, como o tabagismo, por exemplo, para que se tenha uma vida mais saudável.

Diagnóstico em saúde: Processo analítico no qual um especialista (médico) analisa vários exames e o quadro clínico de uma pessoa, a partir da suspeita de uma doença para chegar a uma conclusão. É também o nome dado à própria conclusão, ou seja, o que de fato está afetando a saúde daquela pessoa.

Tratamento: Medicamentos, procedimentos cirúrgicos, internações e/ou exames de média e alta complexidade que são realizados contra a causa ou o agente que provocou a doença.

Reabilitação: Processo de consolidação de objetivos terapêuticos voltado para a recuperação e o bem-estar de um paciente. É caracterizada por ser uma proposta de atuação multiprofissional, ou seja, com múltiplos profissionais cuidando do paciente como um todo, e não apenas com o foco na doença, evitando assim, que outras doenças oportunistas se instalem no organismo.

Acompanhamento: Relacionamento efetivo entre paciente e clínica durante ou após o término do tratamento para um monitoramento do paciente.

Atenção Primária à Saúde: Primeiro atendimento, definido por um conjunto de ações em saúde, para acolher individualmente e no coletivo, promover a prevenção, proteção da saúde, diagnóstico, tratamento, reabilitação e contribuir para redução de danos e a manutenção da saúde.

Alta, média e baixa complexidade: Alta complexidade é o conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, proporcionando à população o acesso à serviços qualificados. Já a média complexidade é composta por um conjunto de ações ambulatoriais e hospitalares que dispõe de médicos especializados. Já na Atenção Básica (baixa complexidade) os serviços são oferecidos por um médico generalista, ou seja, um clínico geral e equipe de enfermagem.

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