GLOBAL FORUM REGIONAL ONCOLOGIA MINAS GERAIS 


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FORUM REGIONAL ONCOLOGIA MINAS

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Global Forum Regional Oncologia – Minas Gerais reuniu especialistas e gestores para debater a efetividade da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer


Estratégias para melhorar a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer no SUS no estado foram o foco do evento.


Com 78.100 casos de câncer estimados por ano no estado de Minas Gerais, os debates em busca de soluções para a efetividade das políticas públicas de saúde se tornam cada vez mais urgentes. Os especialistas argumentam que os dados são necessários para a melhoria na gestão da navegação dos pacientes, bem como do cuidado integral na rede oncológica.

Considerando esse cenário, o Global Forum Regional Oncologia - MG realizado na sexta-feira, dia 9 de agosto, em Belo Horizonte, teve como um dos principais objetivos dialogar com gestores dos Centros e Unidades de Alta Complexidade em Oncologia (Cacons e Unacons), na busca de avanços em toda a jornada de saúde do paciente, desde o diagnóstico até a reabilitação.


A fundadora e presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, Marlene Oliveira, destacou a necessidade de os governantes voltarem seus olhares para a precocidade nos diagnósticos do câncer, “O paciente chega ao sistema de saúde numa fase avançada da doença e, com isso, não temos tantas possibilidades de cura e de salvar a vida das pessoas. O que o país precisa agir rapidamente no diagnóstico precoce.”, enfatizou ela.


Antecedendo cada painel, o consultor do Instituto Lado a Lado pela Vida, Claudio Correa, contextualizou os temas e apresentou evidências e dados provenientes da pesquisa “O Câncer no Brasil – Realidade do Paciente”, feita por meio de visitas aos Cacons e Unacons dos 27 estados brasileiros pelo Instituto e outros atores envolvidos.


Foram exploradas diversas questões relevantes, como a oncologia pediátrica, que é um dos maiores gargalos no estado. Na ocasião, Lorena Lima, enfermeira especialista em gestão de negócios e medicina hospitalar destacou: “Quando falamos em oncologia pediátrica, muda o senso de responsabilidade. Costumamos falar que a criança não é um adulto pequeno e que precisamos ter um olhar diferenciado. Na oncopediatria não gostamos de falar em diagnóstico precoce, mas sim em diagnóstico preciso e de um acesso integral, porque a nossa responsabilidade vai além de concluir o tratamento, nós precisamos preparar essas crianças para a vida adulta.”


Outros temas como a rede oncológica de Minas Gerais, o acesso ao diagnóstico e tratamento em regiões remotas do estado, as tecnologias disponíveis para os pacientes e o financiamento da estrutura oncológica também foram muito discutidos ao longo dos painéis.



Ao fim do evento, ficou evidente que a colaboração entre especialistas, gestores, parlamentares, instituições da sociedade civil e a população será crucial para a implementação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer.


O Instituto de Oncologia Santa Casa BH e o Instituto Lado a Lado pela Vida realizarão o Global Forum Regional Oncologia – Minas Gerais.

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